terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Maré vazante

Tudo arrumado. Agora só falta dormir. Não vou escrever então deixo vocês com algumas fotos de hoje e uma canção belamente interpretada pela Belô Veloso da qual me lembrei enquanto me despedia do mar.

Brincando

Eu faço mar
Você barco
Vamos brincar de viagem
Eu sou remo
Você âncora
No mar precisa coragem
Eu sou vela
Você mastro
Vamos correr pra outra margem
Eu faço mar
Você barco
Vamos brincar de viagem

Eu canto na maré cheia
Você na maré vazante
Nada importa vamos nós
Brincando de navegantes
Eu sou vela
Você mastro
Vamos correr pra outra margem
Eu faço mar
Você barco
Vamos brincar de viagem

Até amanhã, no aeroporto.

Tati















segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Com o pé na Bahia e a cabeça na Inglaterra

Hoje foi nosso penúltimo dia na praia e fez um dia lindo! A maré estava rasa pela manhã e a água morna, o coco gelado e docinho, muitos turistas foram embora no último final de semana então estava tudo mais tranquilo.

Como já disse, o tempo ruim nos impediu de aproveitarmos mais a praia, então aproveitei pra ler, o que há muito tempo não fazia por conta das crianças pequenas.

Adorei ler Crônicas Saxônicas: O Último Reino, de Bernard Cornwell. Este é o primeiro romance de 6 já editados. Terminei de lê-lo e agora sinto aquele vazio que todo final de um (bom) livro traz. Ainda bem que já tenho os outros 5 me esperando em Campo Grande.

Essa leitura me inspirou em falar do nosso projeto França/Reino Unido. Uhtred passou por boa parte da Inglaterra e a maioria dos pontos que marcamos no mapa o personagem participou de algum evento.

Bath é um deles e, é claro, Bebbanburgh, hoje Bamburgh. Mas com o tempo vamos falando mais sobre os locais que iremos visitar.

Enfim, o tempo serviu também pra tocar violão. Passei por algumas das músicas que (quase) aprendi e nunca mais havia tocado. Ajudou a manter os calos.

Mas o melhor foi estar com o maridão fora do estresse do dia a dia. Conversar, brincar, ler junto. As crianças estão sempre perto, por isso estar com o Pedro nesses dias foi especial e diferente.

Finalizamos o dia fazendo umas comprinhas básicas. Vir a Prado e não comprar umas bugigangas é como comer biribiri sem fazer careta.

Por hoje é isso. Até a próxima.

Tati



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O mar a primeira vista

Beco das Garragas
Passou pouco mais de uma semana de nossas férias de 15 dias. Não aproveitamos muito ainda, pois os primeiros dias foram de chuva e muito vento. Este clima não é muito típico de dezembro e janeiro em Prado. Poucas vezes passamos por isso aqui e nunca foi por tantos dias.


Prado é uma cidade de uns 500 anos (sem figura de linguagem). Mas, ao contrário de Porto Seguro, ficou meio parada no tempo. Recebe sua carga de turistas, tem pousadas e restaurantes charmosos, lojinhas de souvenirs. As ruas de paralelepípedos permanecem, é claro, mas as várias vias de terra denunciam o descaso dos governantes. Suas praias são calmas e de água morna e talvez seja por isso que o ambiente é tão "família".

Igreja de Nossa Senhora da Purificação
Além da praia do Prado, ao norte temos as praias do Farol, Amendoeira, Paixão, Tororão, Ostras, Cumutuxatiba, Barra do Cahi e Corumbau. Algumas são bem desertas e sem estrutura nenhuma. Tais praias são destinos alternativos para turistas munidos de automóveis um pouco mais robustos. As curvas, desníveis e, talvez algum ponto enlameado, exijam tal equipamento. Cumuruxatiba é a mais preparada para receber turistas com pousadas, restaurantes, estabelecimentos comerciais.

Avenida 2 de Julho, de parabelepípedos e,
há uma árvore estacionada.
Dizem as más línguas (ou seriam as boas?) que Prado é o verdadeiro berço do descobrimento. Foi em águas pradenses que o Monte Pascoal foi avistado. Quando estamos perto de Cumutuxatiba avistamos o monte. Do litoral de Porto Seguro é impossível avistá-lo. Em Barra do Cahi há indícios de que a esquadra de Cabral tenha desembarcado por lá.

Se o Brasil foi descoberto ou não em Prado, não importa. Sim, é legal pensar que foi aqui, mas Prado vai estar sempre na minha memória como o lugar onde eu conheci o mar.

Enquanto isso vamos tentar aproveitar ao máximo estes poucos dias que nos faltam. Até a próxima.

Tati

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Esperando ...

No final de uma interminável espera no aeroporto de Guarulhos faço enfim o post inaugural do blog. A ideia deste espaço nasceu com outra ideia: a de fazermos uma viagem pra França e Reino Unido. Já sonhamos e planejamos muito. Pra nós já é uma certeza, mas ainda não é realidade.

Enquanto o roteiro pra Europa não se concretiza vou contar um pouco das aventuras dessa família que viaja unida. O Pedro e eu temos um histórico de 18 anos viajando juntos. Nossa primeira viagem juntos foi para Prado, Bahia, 200 quilômetros ao Sul de Porto Seguro.

Hoje estamos aqui esperando para aquele mesmo destino, talvez, pela décima quarta vez. A primeira vez foi de ônibus com direito a uma "escala" na rodoviária no Rio de Janeiro em pleno 26 de dezembro. Esperamos lá por algumas horas, encontramos com a sogra que estava na casa da mãe e seguimos viagem.

Eu tinha 18 anos e não achei tão ruim assim. Quando somos jovens somos tão menos exigentes. Calor, sede, falta de qualquer tipo de conforto não eram um incomodo tão grande. Sei que saímos de Campo Grande, MS na tarde de 25 de dezembro e chegamos perto do almoço do dia 27.

Depois disso fomos varias vezes de carro. Passando por neblina de madrugada com farol queimado, tendo que usar a luz alta e dirigir a 60 por hora nas curvas de Minas Gerais. Mas nunca nada deu tão errado assim. A diversão estava sempre garantida.

Depois que as crianças nasceram viajamos poucas vezes de carro. Com as passagens de avião mais acessíveis e sendo muito mais rápidas, a opção se tornou uma alternativa perfeita à monotonia de ficar 2 dias dentro de um carro e vômitos casuais.

Nos próximos dias vamos falar mais sobre Prado e, é claro, a viagem França - Reino Unido.

Tati